terça-feira, 29 de junho de 2010

Vegetação da Amazônia Legal ganha banco de dados


Todas as informações sobre a vegetação da Amazônia Legal, desde a ocorrência de determinada espécie de árvore ao volume de madeira que pode ser encontrado em certa região, foram reunidas num banco de dados lançado na segunda-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para chegar aos dados, os pesquisadores valeram-se de estudos anteriores sobre a Amazônia Legal e imagens de satélite, mas também fizeram pesquisa de campo.

O resultado desse trabalho é o detalhamento de 2,5 mil trechos de florestas nos Estados que compõem a Amazônia Legal - Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão e de Goiás. Cada um desses pontos tem área de 1 hectare (10 mil metros quadrados). Um total de 20 pesquisadores esteve nesses locais e chegou à minúcia de medir cada árvore com mais de 30 centímetros de diâmetro.

"O IBGE está disponibilizando uma ferramenta poderosa para que se conheça um pouco mais dessa região do País tão carente de informações a seu respeito. Esse produto pode das subsídio às ações de políticas públicas ou mesmo da iniciativa privada", afirma o gerente de Recursos Naturais do instituto, Ricardo Braga.

De acordo com Braga, o Banco de Dados da Amazônia Legal pode ser cruzado com informações de outros projetos, como o Prodes, monitoramento via satélite feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP). "O nosso banco chega a informações detalhadas de uma área que foi desmatada. É possível saber, por exemplo, se aquela área agora é usada para pecuária ou agricultura", diz.

Área - Hoje, a área da Amazônia Legal é composta de 61% de floresta, 14% de savana, 10% de savana estépica, entre outros tipos de vegetação, e 15% de área antrópica (modificada pelo homem). Da área antrópica, a criação de gado toma conta de 8%, a agricultura, de 2%, e a vegetação secundária, de 5%. Áreas urbanas correspondem a 0,05%.

Ele diz que houve certa polêmica com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto à divulgação de conhecimento sobre as espécies de árvore e volume de madeira encontrado na floresta, por temor de que as notícias pudessem ser usadas por madeireiros.

"Acredito que as informações serão usadas, principalmente, pela comunidade científica. Ao saber o volume de madeira, estima-se a biomassa. Se aquela área for queimada, é possível saber como contribuiu para agravar o efeito estufa, por exemplo", afirma. O banco de dados pode ser acessado na página do IBGE na internet (www.ibge.gov.br), na seção download, área de Geociências. O IBGE também lançou hoje o mapa das 130 espécies de invertebrados ameaçados de desaparecer, baseado na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, preparada pelo Ibama. São 96 insetos como abelhas, besouros, formigas, borboletas, mariposas e 34 espécies de outros invertebrados terrestres, como aranhas, gongolos (embuá), minhocas e caracóis.

De acordo com o catálogo, São Paulo tem o maior número de ocorrência de espécies em extinção (46), seguido de Rio (41), Minas Gerais (35) e Espírito Santo e Bahia (24 cada um). Entre os animais citados, a situação mais grave é a de quatro espécies que entraram na listagem do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima, que ocorria na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense, do Rio, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca gigante), que eram encontradas em Minas Gerais.

Fonte: Estadão Online

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Construção de Obras Verticais.

Quem estuda na UFAM sabe que para construi-la foi preciso desmatar uma grande área da mata onde a Universidade foi erguida. E todos sabem como é a estrutura das construções: blocos horizontais, que ocupam uma grande área, para sustentar todos os cursos oferecidos. São 4 áreas principais de larga escala: Mini-Campus, FD (Faculdade de Direito), FT (Faculdade de Tecnologia) e ICHL (Instituto de Ciências Humanas e Letras), além de outras áreas menores, como se pode ver na foto abaixo.

Área ocupada pela UFAM

Mas e se toda essa área desmatada fosse reduzida? Foi pensando nisso que tivemos a idéia simples de "verticalizar" a UFAM. Em vez de deixar os blocos como são, horizontalizados, pensamos que na verdade eles poderiam ser prédios verticais, com estacionamentos identicos aos de shoppings, os famosos edifícios-garagem e muitas outras características. Assim, uma vasta área seria desocupada para o plantio de mudas de árvores, por meio de um programa de reflorestamento. Como pode-se ver abaixo:



projeto

legenda

O custo seria alto, mas em compensação, seria possível ter mais área verde nas dependencias da Universidade, o que seria bem melhor para a população.

1ª Mostra de Intercâmbio de Experiências em Educação Ambiental na Amazônia

Do dia 15 ao dia 18 de Junho ocorreu a 1ª Mostra de Intercâmbio de Experiências em Educação Ambiental na Amazônia, promovida pelo Centro de Ciências do Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (CCA/Ufam), patrocinado pela Capes, CNPq, Fapeam e pelo Governo do Amazonas. O evento reuniu participantes de órgãos dos governos federal, estadual e municipal, organizações não-governamentais, instituições científicas e associações comunitárias.

O evento foi voltado para jovens que participam de projetos de sustentabilidade e educação ambiental, universitários, professores e alunos, e contou com oficinas sobre: Formatação de projetos; Produção de áudio-visual; Interdisciplinaridade no tratamento de questão ambiental; Design através de stencil utilizando materiais recicláveis; Educação Ambiental no Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus - ações e possibilidades.

A programação da Mostra contou com seis momentos em que foram discutidos temas como “A Floresta Amazônica e os Serviços Ambientais Planetários”, “O Bioma Amazônico – grande importância, grandes responsabilidades”, “Projeto pé de Pincha”, em forma de teatro de fantoches, e exibição de filmes com temática ambiental.

Quem passou pelo Hall do ICHL viu os standes montados, mostrando desde projetos ambientais e programas de preservação ambiental à comida e artesanatos regionais.

Valeu à pena conferir.


Soluções simples para os problemas apresentados


Para o problema dos lixos espalhados pelo chão da FES e do ICHL, o mais viável seria a Coleta Seletiva. Como funciona? É muito simples, espalhar pelos corredores lixeiras de Coleta Seletiva. Para cada material, há uma lixeira com uma cor diferente, que facilita muito reconhecer em qual lixeira jogar o respectivo lixo. Isso ajuda muito, já que, como o lixo é separado, é mais fácil de aproveitar cada material, como através da reciclagem.

Há vários postos de coleta espalhados por Manaus para os lixos separados por meio da Coleta Seletiva. E a pessoa que leva o lixo separado, é remunerado. Eles "compram" seu lixo por alguns centavos por quilo.

Cesto específico para Pets de refrigerante.


Já para o problema das cadeiras e mesas inativas, que são abandonadas atrás dos blocos, na mata da UFAM, o certo seria reciclar os materias dos quais elas são feitas, ou até mesmo vendê-las a ferro-velhos, ou fábricas que aproveitam esse tipo de material. Ou então, a Universidade poderia construir um tipo de depósito, para colocá-las e tirá-las do habitat dos animais e da vegetação.

Uma solução para o problema do gasto de energia seria colocar etiquetas de "Desligue ao terminar de usar" para lembrar alunos e funcionários do desperdício de energia, como nosso grupo fez nas salas do bloco de Administração.

Etiqueta colocada por nós no interruptor das lâmpadas.

Essas são medidas a curto prazo. Uma medida ao longo prazo seria um programa de conscientização para os alunos que alí estudam, e para os funcionários que alí trabalham.

Se cada um fizer a sua parte, a Natureza ficará grata.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Descasos: Funcionários x Alunos














É normal todos n
ós passarmos pelos corredores do ICHL, onde fica a FES, e encontrármos pelo chão algumas garrafas vazias e copos de plástico, embalagem de balas e biscoitos, papéis, e vários outros tipos de lixo. Vendo todo esse lixo espalhado pela mata nos deixa uma questão: o descaso é de quem, dos funcionários que fazem a limpeza da Universidade ou dos alunos que lá estudam?

Esses estudantes que jogam lixo não só pela FES, como pela UFAM toda, com certeza foi educado a NÃO fazer isso, pois, peço que sigam meu pensamento: esse aluno chega na sua casa, come um chocolate, por exemplo, e aonde ele joga a embalagem? Com certeza não é no chão de sua casa. E é assim que esse aluno deve pensar, afinal de contas, muitos deles passam praticamente o dia inteiro na Universidade, e a UFAM é vista praticamente como uma segunda casa.

Muitos animais vivem por ali pelos arredores dos blocos de sala de aula, e muitos deles se alimentam por perto. Com esse lixo todo jogado pelo habitat natural dele, uma hora ele vai pensar que uma embalagem de bala, um chiclete ou um copo plástico é alimento, e vai comê-los. Isso vai acarretar a morte deste animal.

Mas alguém pode pensar: "É verdade. Os alunos são culpados de poluir e degradar toda a vegetação porque jogam lixo demais e os funcionários responsáveis pela limpeza da Instituição não dá conta." E eu digo com toda certeza, é aí que você se engana.

Quem estuda nas últimas salas dos blocos todos os dias depara-se com uma pilha de mesas e cadeiras quebradas jogadas pela mata da UFAM, e logicamente, isso não foi feito por alunos, e sim por funcionários da Universidade.










Outro descaso com o qual nos deparamos foi a seguinte: quando as salas são desocupadas, os aparelhos condicionadores de ar ficam ligados e as lâmpadas acesas. E, certas vezes, por um longo período de tempo. Os alunos saem das salas e não os desligam, por, talvez, pensar que é a obrigação do funcionário. Por outro lado, os funcionários não o fazem, ou esquecem, ou não conferem de sala em sala.

Justificativa do Projeto


A área do campus universitário possui 6,7 milhões de metros quadrados o que a torna a maior área verde urbana do País. Nela são encontradas várias espécies da fauna - como preguiças, pacas, sauins-de-Manaus - e da flora, em meio a uma grande porção de mata virgem, sendo considerada, portanto, uma reserva ambiental.

As ações de depredação do Campus universitário — morte aos animais silvestres, destruição de experimentos, abandono de animais de estimação, poluição ambiental por lançamento de lixo variado, degradação de espécimes vegetais — têm revelado uma concepção utilitarista e nenhum sentimento de respeito ao meio ambiente, por parte de numerosos membros da comunidade universitária e freqüentadores do Campus Universitário.

O problema da presença de cães e gatos na área do Campus tem-se mostrado como um dos graves ângulos dessa questão ambiental que abrange de um lado a sobrevivência de espécimes silvestres, animais e vegetais; e de outro lado, o modo cruel como estes animais de estimação são submetidos à fome e a maus tratos.


















Essa constatação apontou a necessidade de se concretizar um trabalho efetivo, envolvendo todas as instâncias da Universidade Federal do Amazonas, visando disseminar informações, formar e criar novos estados de consciência e novas formas de agir com relação à fauna, à flora e ao ambiente de um modo geral e, com isso, novas condições d
e vivência de cidadania e de preservação do patrimônio natural. É preciso produzir e fortalecer a idéia de que a preservação exige o equilíbrio ecológico e que este exige um manejo consciente de animais, de plantas e do espaço, por parte de cada um que se relaciona com o Campus.


O Início de Tudo


A idéia de construir um blog surgiu a partir de um projeto ambiental com o título de "Preservação do Meio Ambiente na Faculdade de Estudos Sociais - FES", solicitado pelo prof. Claudio Dantas Frota, que ministra a disciplina de Metodologia da Pesquisa ao 3º período do curso de Administração, na Universidade do Estado do Amazonas (UFAM).

O objetivo deste nada mais é do que conscientizar os alunos não só da FES, mas da UFAM como um todo, que a preservação da nossa rica fauna e flora é mais que importante.
Esperamos, sinceramente, que a nossa iniciativa tenha repercursão.

Os alunos envolvidos neste projeto são: Cid Mauro, Marta Rocha, Andréia Vieira, Márcio Reis e eu, Samantha Lobo.

Nós estamos fazendo nossa parte, e você?